HOMEM CIFRÃO
Não quero que me olhem como um cifrão,
Quero que me enxerguem como ser humano.
Ja percorri tantas selvas e cidades,
Hoje de verdade eu vivo ano a ano.
Ja fui cifrão, fui jóia brilhante,
Em efêmeros instantes desta longa vida,
A inflação do tempo bateu a minha porta,
Em uma hora morta, acenos e despedida.
Hoje convivo bem com a realidade
Do ser e do autentico, não do ter fugaz;
Enfim convivo bem com a perenidade
Sem os meus medos,eu vivo é empaz.
Não sou mais cifrão, eu sou apenas humano,
E agradeço a Deus por meus olhos ter abrido;
É hoje que eu colho os frutos de meu agora,
Não deixo para amanhã por mais de mil motivos.
*J.L.Borges.do Brasil
Guaiba/Rs…12/2025
Nenhum comentário:
Postar um comentário