A frágil paz que leva o meu coração pulsante, é a mesma paz que eleva a minha ilusão mutante.
A duras penas conservo esta calma exitante, onde a mansa paz acalma esta dor cortante.
E a todo instante me apego justamente a mim, e enfim renego e nego este louco fim.
Pois tudo é sutil quando falamos nós de vida, ou é fútil quando jaz a voz por nós ferida.
Vamos então brindar a fragil paz por nós adormecida, e fazer perdurar aquela ilusão que faz do coração a vida.
*Jorge Luis Borges do Brasil
Guaiba…03/2025
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