SAUDADE
Eu sei que a saudade mata,
Lentamente…devagar…
E por sentir tanta saudade,
Eu ja morri muitas vezes;
Mas sempre renaço de novo,
Quando eu consigo matar,
A malfadada saudade.
Embora seja dificil,
Compreender ou de falar,
Ninguém vive sem saudade,
Não importa o tempo ou lugar;
Se a saudade conviver bem,
Com a ausência e a presença,
De saudade ninguém morre.
Mas se a distância e o tempo,
Levar aquela que mais gostamos,
Que amamos na face da terra;
Não adianta que ela virá,
E nos matará de novo,
E continuará nos matando,
Até quando? Eu não sei.
*Jorge Luis Borges
Guaiba…Fevereiro/2023
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