AMANHECER
O sol miúdo,
De passagem sobre os céus,
Namora as verdejantes matas;
Enquanto o rio em suspiros de Saudades,
Vislumbra ao longe a lua de prata,
Fugindo em pratos, em vão da claridade.
Estrelas que estrelavam o infinito,
Voltam seu olhar a noite escura,
Talvez a procura de um ser bonito;
Mas a sutileza do novo amanhecer,
Se veste de luzes, cores e venturas,
Só pra dar adeus ao velho anoitecer.
*JORGE LUIS BORGES
GUAÍBA, 2021/01
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