Não sei se sou uma doninha,
Não sei se sou um peixe;
Mas por favor, me deixe,
Tu és minha tua erva daninha.
Tentei ser um beija flor,
Mas reneguei meu eu animal;
Somente para viver em paz,
Bem longe da minha dor.
Agoro sou um condor,
Viajanto solitariamente;
Além desta conturbada mente,
Que vive sem teu amor.
Aquele amor cor de rosa,
Que enfeitava meus jardins,
Hoje, tadinho de mim,
Reneguei minhas raposas.
*J.L Borges do Brasil
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