segunda-feira, 18 de novembro de 2024

PEDRO CALAMIDADE


PEDRO CALAMIDADE


A onde pisava a grama não nascia,

O pouco que falava, 

A muitos ofendia;

Sempre de mal com a vida,

Vivia resmungando, 

E nada agradecia,

De  tudo reclamando.


Um cara  desgraçado, 

De nada achava graça, 

E sempre por pirraça,

Falava mal de todos;

Amava? Só fingia,,

Sujeito ordinário , 

Que a bóia não valia.


Mas todo o mal tem fim 

Até Pedro também   

No fim sem um vintém, 

Foi jogado pelo rua,

Um traste maltrapilho,

Recebendo o que merece 

E a vida continua…


*Jorge Luis Borges do Brasil 

Guaiba…11/2024


Estilo:

1. Poesia satírica e crítica.






 


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