PEDRO CALAMIDADE
A onde pisava a grama não nascia,
O pouco que falava,
A muitos ofendia;
Sempre de mal com a vida,
Vivia resmungando,
E nada agradecia,
De tudo reclamando.
Um cara desgraçado,
De nada achava graça,
E sempre por pirraça,
Falava mal de todos;
Amava? Só fingia,,
Sujeito ordinário ,
Que a bóia não valia.
Mas todo o mal tem fim
Até Pedro também
No fim sem um vintém,
Foi jogado pelo rua,
Um traste maltrapilho,
Recebendo o que merece
E a vida continua…
*Jorge Luis Borges do Brasil
Guaiba…11/2024
Estilo:
1. Poesia satírica e crítica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário