sexta-feira, 29 de abril de 2022

AMARGURA

AMARGURA


Ultimamente ando amargurado Senhor,

Sentindo um enorme vazio no peito;

Caminhado pela estrada insatisfeito,

Sentindo o frio ingrato da falta de amor.


E uma amargura tremenda que me ataca,

Que fere meu peito sem piedade;

Esta dor que em meu coração arde,

É um veneno letal que aos poucos me mata.


Oh! Senhor afasta de mim este amargo pavor,

Faça meu coração se abrir ao amor,

Eu sei que assim esta tristeza morrerá.


Afasta de mim oh! Senhor esta amargura,

E traga em seu lugara ternura, 

Que certamente minha alegria renascerá.


*Jorge Luis Borges

 Guaiba 04/2022



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