APOCALIPSE
Naves riscam os céus deste planeta,
E seres estranhos flutuam no espaço;
Serão por acaso deuses devassos,
Cavalgando na caudas dos cometas?
Um raio de luz resplandece no infinito,
Enquanto o dia nasce cor de sangue;
A dor do perecer em muitos se espande,
Um riso,uma calor, um louco grito.
A noite negra esconde a sua face,
De morte,de sorte ou talves de dor;
Pergunto-me se o amor,
E algo que petecei ou que renasce?
Não sei se é o fim dos tempos,
Mas vejo em cada face o sim;
Que ainda resta em mim
Enquanto cavalgo à flor do vento.
*Jorge Luis Borges
Guaiba…09/2025
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