AVIS-RARA
Um poeta que morre,
É uma flor que fenece,
No jardim da existencia;
É uma estrela a menos,
No céu de nossa vida,
É uma lágrima a mais,
Inundando de tristeza nossa alma,
Nosso coração.
Um poeta que morre,
É a noite fria que chega bruscamente,
Sufocando nosso final de tarde;
É o inverno da desesperança,
Afastando sem piedade,
O verão da inspiração,
Onde a poesia que teimosa brilha,
É avis-rara.
*J.L.BORGES
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