ÈBRIO DE AMOR
Não vou te chamar de deusa,
Pra não perder o encanto;
Não posso te adorar,
Pois quero adorar os santos.
Te chamar de amor? Talvez,
Porem jurar eternidade,
Jamais, pois o amor é eterno,
É utopia, mentira, saudade.
Não sei se te compreendo,
Se entendo tuas loucuras;
Perdido aqui, me embriago,
Me afogo sem tua ternura.
*J.L.BORGES
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