sexta-feira, 27 de outubro de 2017

REALIDADE DO NATAL

REALIDADE DO NATAL

O natal está morrendo,
Pelas mãos dos impostores;
Hipócritas sem coração,
Reis do comercio sem alma.

As falsas propagandas,
Poluem o ambiente
É poluição sonora,
É poluição visual.

O natal fenece aos poucos,
Como se fosse um moribundo;
Que está a beira do abismo,
Esperando o ponta pé.

Quem será o carrasco,
Que praticará este gesto?
Eu sei que tu sabes,
Será a besta a fera,
O cruel capitalismo.

Meu natal está dando adeus,
Lenço branco a abanar;
Lagrimas com gosto de acido,
Estou triste pelas crianças.

*J.L.BORGES
Porto Alegre.1983

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