REALIDADE DO NATAL
O natal está morrendo,
Pelas mãos dos impostores;
Hipócritas sem coração,
Reis do comercio sem alma.
As falsas propagandas,
Poluem o ambiente
É poluição sonora,
É poluição visual.
O natal fenece aos poucos,
Como se fosse um moribundo;
Que está a beira do abismo,
Esperando o ponta pé.
Quem será o carrasco,
Que praticará este gesto?
Eu sei que tu sabes,
Será a besta a fera,
O cruel capitalismo.
Meu natal está dando adeus,
Lenço branco a abanar;
Lagrimas com gosto de acido,
Estou triste pelas crianças.
*J.L.BORGES
Porto Alegre.1983
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