A MORTE DE MEU ROSEIRAL
As rosas do jardim de minha casa,
Que eu cuidava noite e dia;
Com amor as cultivava,
Com amor sempre as via.
Todo os dia eu regava minhas rosas, 
Com todo o cuidado e todo meu carinho;
E o aroma que o roseiral exalava,
Perfumava suavemente meu caminho.
Mas um dia um vento cruel,
O deus tempestade da má sorte,
Bruscamente assolou meu roseiral,
Deixando ao passar escombros e morte.
A chuva caiu sem piedade,
Assim violenta à deus dará; 
Deixando em meu jardim uma saudade,
Que nunca mais  apagará.
Sinto agora agora um vazio imenso, 
Sem o meu roseiral em flor;
A vida para mim perdeu o sentido,
Vivo agora ocioso e sem amor.
*J.L.BORGES ®
Guaiba , 01/11/2025