segunda-feira, 2 de abril de 2018

NOS TEMPO DAS CASA VÉIA

NOS TEMPO DAS CASA VÉIA

Nos tempo das casa veia,

Amarelas de Setembro;

Onde a minha juventude,

Sei bem, quase não me lembro.

Chinaredo convidando,

Um pangaré mal domado;

Me espiando pelas frestas,

Xucro de quatro costados.

Mui novo para o amor,

Bem mais novo pruma paixão;

Só encontrou nas casa veia,

Um namoro redomão.

As casa veia se foram,

Nos ventos desta saudade;

Hoje sou cavalo manso,

Troteando nesta cidade.

Andando longe de casa,

As casa que mal me lembro;

Saudade das potranquinhas,

Lá das casa de Setembro.

  *J.L.BORGES

Nenhum comentário:

Postar um comentário