NOS TEMPO DAS CASA VÉIA
Nos tempo das casa veia,
Amarelas de Setembro;
Onde a minha juventude,
Sei bem, quase não me lembro.
Chinaredo convidando,
Um pangaré mal domado;
Me espiando pelas frestas,
Xucro de quatro costados.
Mui novo para o amor,
Bem mais novo pruma paixão;
Só encontrou nas casa veia,
Um namoro redomão.
As casa veia se foram,
Nos ventos desta saudade;
Hoje sou cavalo manso,
Troteando nesta cidade.
Andando longe de casa,
As casa que mal me lembro;
Saudade das potranquinhas,
Lá das casa de Setembro.
*J.L.BORGES
Nenhum comentário:
Postar um comentário