sexta-feira, 2 de março de 2018

VOZES AO VENTO

VOZES AO VENTO

No balanço do vento,

Eu vejo a imagem dela;

Flutuando entre nuvens,

De um sonho inacessível.

Meu desejo plausível,

É ser a voz do vento;

Só pra dizer a ela,

Que ainda sei amar.

Eu vejo na alma,

Da chuva que lá cai;

Enigma insondáveis,

De amar que não compreendo.

Eu sinto na inocência,

Da jovem tempestade;

A presença intocável,

Do amor que quer partir.

Talvez depois que a chuva,

Acalme e o vento cale;

Eu diga para ela,

Que ainda sei perdoar.

 *J.L.BORGES

Nenhum comentário:

Postar um comentário