VOZES AO VENTO
No balanço do vento,
Eu vejo a imagem dela;
Flutuando entre nuvens,
De um sonho inacessível.
Meu desejo plausível,
É ser a voz do vento;
Só pra dizer a ela,
Que ainda sei amar.
Eu vejo na alma,
Da chuva que lá cai;
Enigma insondáveis,
De amar que não compreendo.
Eu sinto na inocência,
Da jovem tempestade;
A presença intocável,
Do amor que quer partir.
Talvez depois que a chuva,
Acalme e o vento cale;
Eu diga para ela,
Que ainda sei perdoar.
*J.L.BORGES
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