domingo, 12 de novembro de 2017

RIO


RIO

Rio ágil como uma serpente,
Plácida, fresca e milenar;
Levando as magoas da gente,
Levando os sonhos a sonhar.

Rio que escorre como tranças,
Da menina a cantar;
Deixando muita esperança,
Vontade de se banhar.

Rio que vai e nunca volta,
Vai sai sem mais voltar
Magoas que batem na porta,
Da minha alma a navegar.

Rio que escorre entre as feridas,
Faz meus sonhos flutuar;
Neste rio da minha vida,
Me encontrei ao te encontrar.

 *J.L.BORGES

Nenhum comentário:

Postar um comentário