RIO
Rio ágil como uma serpente,
Plácida, fresca e milenar;
Levando as magoas da gente,
Levando os sonhos a sonhar.
Rio que escorre como tranças,
Da menina a cantar;
Deixando muita esperança,
Vontade de se banhar.
Rio que vai e nunca volta,
Vai sai sem mais voltar
Magoas que batem na porta,
Da minha alma a navegar.
Rio que escorre entre as feridas,
Faz meus sonhos flutuar;
Neste rio da minha vida,
Me encontrei ao te encontrar.
*J.L.BORGES
Nenhum comentário:
Postar um comentário